segunda-feira, 8 de maio de 2017

O contexto da obra OS LUSÍADAS

Depois de visionares a apresentação abaixo, da autoria da Profª Cristina Seiça, testa os teus conhecimentos no questionário abaixo, com correção no final.

 


O CONTEXTO DA OBRA OS LUSÍADAS

TESTE DE ESCOLHA MÚLTIPLA

Lê atentamente as questões e assinala a(s) resposta(s) correta(s). Corrige-te no final.
  1. O Renascimento é a aceitação das formas artísticas:
    1.   hispano-portuguesas
    2.   greco-latinas
    3.   franco-italianas
  2. O Renascimento tem a sua implementação nos séculos:
    1.   XV - XVI
    2.   XVII - XVIII
    3.   XIII - XIV
  3. A grande contribuição dos portugueses para o Renascimento foi:
    1.   a aceitação dos judeus vindos de Espanha
    2.   os descobrimentos
    3.   a expulsão dos muçulmanos
  4. A corrente filosófica do Renascimento, que se caracteriza fundamentalmente pelo orgulho de se ser Homem, é o:
    1.   experimentalismo
    2.   humanismo
    3.   teísmo
  5. Com esta corrente de pensamento o Homem passou a considerar-se como o centro de todas as coisas. A este fenómeno dá-se o nome de :
    1.   teocentrismo
    2.   geocentrismo
    3.   antropocentrismo
  6. O Classicismo foi uma época literária que estabeleceu:
    1.   um sistema de novas regras literárias
    2.   a inexistência de regras literárias obrigatórias
    3.   um conceito de Literatura com raízes na Antiguidade Clássica
  7. O grande género literário do Renascimento é:
    1.   o romance
    2.   a epopeia
    3.   o ensaio
  8. Este género literário é escrito:
    1.   em verso
    2.   em prosa
    3.   em diálogo
  9. Tem como grande objetivo:
    1.   narrar uma pequena história
    2.   narrar lendas e mitos
    3.   narrar feitos gloriosos para os celebrar
  10. O protagonista da acção é uma personagem:
    1.   tipo
    2.   colectiva
    3.   mundana
  11. Durante as aulas, tivemos oportunidade de tomar contacto com algumas epopeias, tal como a "Eneida", que é uma epopeia:
    1.   latina da Antiguidade Clássica
    2.   latina do Renascimento
    3.   latina da Idade Média
  12. A ordem das partes que constituem a epopeia é, geralmente, a seguinte:
    1.   dedicatória - narração - proposição - invocação
    2.   narração - invocação - proposição - dedicatória
    3.   proposição - invocação - dedicatória - narração
  13. A epopeia tem uma base:
    1.   histórica
    2.   mitológica e histórica
    3.   mitológica
  14. A acção da epopeia inicia-se:
    1.   no seu fim
    2.   no seu princípio
    3.   "in media res"
  15. O grande vulto do Renascimento foi Luís de Camões, que se pensa ter vivido entre os anos:
    1.   1521/22 - 1585
    2.   1424/25 - 1480
    3.   1524/25 - 1580
  16. Luís de Camões escreveu a obra Os Lusíadas que teve a sua primeira edição:
    1.   em 1570
    2.   em 1572
    3.   em 1571
  17. Luís de Camões escreveu poesia, teatro e epístolas. Qual destas peças de teatro foi escrita por ele:
    1.   "A Castro"
    2.   "Auto d'El Rei Seleuco"
    3.   "Farsa de Inês Pereira"
  18. Durante a sua vida agitada Luís de Camões foi :
    1.   frequentador das cortes europeias
    2.   adepto de uma vida monástica
    3.   soldado em expedições militares
  19. Pensa-se que Luís de Camões, devido à sua vastíssima cultura, estudou:
    1.   no Mosteiro de Santa Cruz,em Coimbra
    2.   na Universidade de Lisboa
    3.   na Universidade de Évora
  20. Devido a alguns desacatos em Lisboa o poeta foi obrigado a partir para:
    1.   a Índia
    2.   África
    3.   o Brasil
  21. A palavra "Lusíadas" quer dizer:
    1.   portugueses
    2.   ibéricos
    3.   hispânicos
  22. Os Lusíadas contam a história:
    1.   da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil
    2.   do povo português desde Viriato aos tempos de D. Manuel I
    3.   da viagem de Colombo à América
  23. Os Lusíadas na sua estrutura externa divide-se em:
    1.   capítulos
    2.   partes
    3.   cantos
  24. Um elemento característico de "Os Lusíadas", como de qualquer epopeia, é:
    1.   o maravilhoso
    2.   a unidade de acção
    3.   a ausência de personagens
Correção:
1B, 2A, 3B, 4B, 5C, 6C, 7B, 8A, 9C, 10B, 11A, 12C, 13B, 14C, 15C, 16B, 17B, 18C, 19A, 20A, 21A, 22B, 23C, 24C

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Estudo autónomo do episódio A TEMPESTADE de OS LUSÍADAS

Tarefa: elaborar um texto expositivo sobre o episódio, apresentando elementos textuais



Recursos:


1. Apresentação 1 (sobre as categorias da narrativa);
2. Apresentação 2 (sobre a linguagem do episódio);
3. Texto do episódio (a partir da estrofe 70) ou manual escolar;
4. Audição do episódio, em leitura dramatizada aqui (só com headphones).



Estrutura do texto:



Podemos considerar cinco momentos na organização deste texto narrativo e descritivo: 

1. Estrofes 70 a 73: transição da calma anterior dos marinheiros para a movimentação desencadeada pelas ordens do mestre, após ter avistado sinais de tempestade. 

2. Estrofes 74 a 79: desenrolar da tempestade vista do exterior das naus, daí o modo como Camões se lhes refere: “a possante nau” (est. 74, v.7), “a nau grande, em que vai Paulo da Gama” (est. 75, v.1) e a “nau de Coelho” (est. 75, v.6). 

3. Estrofes 80 a 83: súplica de Gama a Deus para proteger a armada, pois teme a sua destruição. Para isso, utiliza três argumentos convincentes: 
a. a omnipotência divina já várias vezes posta à prova; 
b. o facto de a viagem ser um serviço prestado ao próprio Deus; 
c. o facto de ser preferível uma morte heróica e conhecida, em África, a combater pela fé cristã, a um naufrágio anónimo, no alto mar, sem honras nem memórias. 

4. Estrofe 84: continuação da tempestade, apesar da súplica do Gama. 

5. Estrofes 85 a 91: Vénus intercede pelos Portugueses e ordena às ninfas amorosas que acalmem as iras dos ventos.



Dimensão do texto expositivo:


Mínimo uma folha A4

Máximo duas folhas A4



Prazo de entrega: dia 24 de abril


Podes ilustrar o teu trabalho (que é realizado em grupos de 2 a 3)



Força, 9º G!






terça-feira, 7 de março de 2017

Orações subordinadas adjetivas relativas - Exercícios

A - Componha orações subordinadas relativas, juntando as duas frases pelo pronome relativo ( QUE ) ou pelo advérbio relativo ( ONDE ) para substituir a palavra repetida em cada uma das frases, de acordo com o modelo:


Inês é uma jovem.  A jovem sonha com o casamento.
Inês é uma jovem que sonha com o casamento.                    (que substitui nomes de pessoas)

Inês mora numa casa. Inês nasceu nessa casa.
Inês mora na casa onde nasceu.                                            (onde substitui lugares)



1. Inês procurou marido na sua terra. Na sua terra não havia homens como ela queria.

2. Lianor Vaz já tinha apresentado um candidato. Inês rejeitou o candidato.

3. Pero Marques trouxe pêras. Já alguém tinha comido as pêras.

4. Os judeus casamenteiros encontraram um marido a Inês. Os judeus foram pagos por ela.

5. O Escudeiro gostou de Inês. Inês também gostou dele.

6. A mãe de Inês não gostou do Escudeiro. Os judeus apresentaram o Escudeiro.

7. O casamento realizou-se de imediato. O casamento parecia vir a ser feliz.

8. A mãe saiu de casa. Inês e o Escudeiro ficaram a viver na casa.

9. O Escudeiro tinha um criado. O Escudeiro não tinha rendimentos.

10. Alguns vizinhos vieram ao casamento. O casamento celebrou-se de imediato.

11. O criado fechou Inês à chave. O criado ficou a vigiar Inês.

12. Inês ficou fechada na sua casa. Inês sempre viveu nessa casa.

13. Gosto da peça de Gil Vicente. A peça é uma pequena farsa.

14. O autor é o nosso primeiro dramaturgo. O autor representava as suas peças na corte.

15. Inês ficou em más condições. Inês arrependeu-se de ter casado.

16. O Escudeiro partiu para a guerra. O Escudeiro morreu na guerra.

17. Um pastor matou o Escudeiro. O pastor não era soldado.

18. As pessoas fiam-se nas aparências. As pessoas podem ter dissabores.  



B - Depois de elaborares as tuas frases, verifica quais podem ser restritivas e quais podem ser explicativas, estabelecendo a pontuação adequada.

(1)  O tempo, que é o nosso pior inimigo, passa depressa. -» valor explicativo
       Sujeito: o tempo
       Subordinante: O tempo passa depressa
       Subordinada: que é o nosso pior inimigo

 (2) O tempo que levaste a chegar dava para ir à Lua. -» valor restritivo
       Sujeito: O tempo que levaste a chegar
       Subordinante: dava para ir à Lua 
       Subordinada: que levaste a chegar

Em (1) temos uma oração subordinada adjetiva relativa que intercala um comentário, separado por vírgulas do resto da frase, com função de modificador apositivo do nome "tempo"; em (2) temos uma oração subordinada adjetiva relativa que restringe o âmbito do sujeito. Já não se trata do tempo, mas sim de um dado período de tempo. Neste caso, já não colocamos vírgulas e a função sintática da oração é a de modificador restritivo do nome "tempo".

Mais exercícios em breve!



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O COMPLEMENTO DO NOME


Visiona esta apresentação:


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1. O complemento distingue-se do modificador por ser selecionado pelo nome. Há nomes (como há verbos, também) cuja referência não fica completa sem um complemento.

     A melhor forma de identificar um complemento de nome é verificar se o verbo correspondente (relembrar a derivação não afixal) seleciona complementos. 

         Construir (o quê?) - a construção (do quê?)    
              Resolver (o quê?) - a resolução (do quê?)

     
Vejamos alguns exemplos:

a.   a participação na aula foi elevada. (participar em) – participação em quê?

b.  a compra da viatura foi feita em boa altura. (comprar alguma coisa) compra de quê?

c.   a entrega dos troféus decorreu numa bonita cerimónia. (entregar alguma coisa) entrega de quê?

d.  constatação de que tinham perdido as suas economias foi feita pelos lesados. (constatar alguma coisa) constatação de quê?

e.   a pesca do atum faz-se ao largo dos Açores. (pescar alguma coisa) pesca de quê?

f.    A necessidade de ajudar os pobres desencadeou este processo.

g.   A constatação de que o poder é ilimitado é uma falácia.


     Como se pode constatar, qualquer um dos nomes destacados seleciona um complemento (normalmente precedido da preposição «de»).
    


2. Há outros nomes que indicam a parte de um todo e que selecionam complementos.

     Vejam-se os exemplos seguintes:

1. Comi agora um bocado (de quê?) de pão.
2. O meu computador custou um terço (de quê?) do teu.
3. Apenas comi uma parte (de quê?) do bolo.
4. Já li centenas (de quê?) de livros.
5. Comprei uma fração (de quê?) da lotaria.

Os GPrep destacados a negro são os complementos dos nomes que os antecedem (a que se referem). Como se pode ver, nenhum dos nomes a verde teria o seu sentido completo se esses GPrep não lhes fossem acrescentados.

EXERCÍCIOS

Assinale a função sintática desempenhada pelos elementos sublinhados nas frases:
Modificador (restritivo / apositivo) ou Complemento do Nome?

(A amarelo: adjetivos que também precisam de um complemento, neste caso o Complemento do Adjetivo)

a) Não aprecio calças de ganga.
b) Vi o Manuel, primo da minha mãe.
c) O professor de Português está disponível para vos ajudar.
d) O Antunes, meu aluno, chegou da Austrália.
e) O cinema da vila foi encerrado por falta de espetadores.
f) O filho da tua cadela não sobreviveu.
g) Os cineastas defendem o apoio do ministério à atividade cinematográfica.
h) Os hotéis madeirenses estarão cheios na época natalícia.
i) A decisão do tribunal sobre José Sócrates será conhecida hoje.
j) Caros alunos, têm de entregar o trabalho sobre Ricardo Reis.
k) A Terra, um planeta verde e azul, está ameaçado.
l) Estou descontente com a exibição do Benfica.
m) O meu filho mais velho comprou uns ténis.
n) Joaquina, a minha prima, iniciou um novo negócio.
o) A festa de despedida do professor Rua foi muito participada.
p) O arquiteto mostrou-se interessado no projeto.
q) Dizem que este hospital é difícil de gerir.
r) A decisão da direção foi mal aceite pelos alunos.
s) José Sócrates, o réu, será julgado oportunamente.
t) Fumar é um vício prejudicial à saúde.


Correção
a) Modificador do nome restritivo
b) Modificador do nome apositivo
c) Complemento do adjetivo
d) Modificador do nome apositivo
e) Modificador do nome restritivo
f) Complemento do nome
g) Complementos do nome (2)
h) Complemento do nome
i) Complemento do nome
j) Modificador do nome restritivo
k) Modificador do nome apositivo
l) Complemento do adjetivo
m) Modificador do nome restritivo
n) Modificador do nome apositivo
o) Modificador do nome restritivo
p) Complemento do adjetivo
q) Complemento do adjetivo
r) Complemento do nome
s) Modificador do nome apositivo
t) Complemento do adjetivo