Nesta página serão publicadas as reflexões e serão apresentados os recursos abertos elaborados no âmbito da formação para validação do Curso de Inclusão e Acesso às Tecnologias, Módulo Recursos
Educativos Abertos Acessíveis, no âmbito do Projeto Europeu SENnet.
Como na formação os recursos visam fundamentalmente os alunos com variadíssimas problemáticas de saúde de caráter permanente e necessidades educativas especiais, justifica-se a criação da presente página. Mantém-se, assim, a filosofia que presidiu à criação deste espaço, Português Para Todos, português para a diversidade de alunos que compõem, cada vez mais, a escola portuguesa, particularmente a nossa escola, inserida numa zona periférica de Sintra, conhecida pelas suas grandes assimetrias sociais.
1ª atividade
O conhecimento. A interação. A partilha. Somos muitos e temos tudo a dizer. O tempo vai ser curto, mas cada um traz a sua experiência e o seu saber. E é preciso aprender com o saber de cada um. Uma volta pelos portefólios. Expressões e impressões. Novos programas, ferramentas mais modernas. A descoberta começou. Destaque para o Prezzi. Já conhecia o Blogger, o Wordpress e o Webnode. Foi uma semana muito curta.
O que são os recursos abertos?
Antes de mais, convirá abordar a noção de "educação aberta", um termo utilizado para descrever cursos flexíveis, desenvolvidos para atender necessidades individuais e que visam remover as barreiras de acesso à educação tradicional. É um conceito que sugere uma filosofia de aprendizagem centrada no aluno, a aprendizagem personalizada, que configura uma construção individual do conhecimento. Outras definições do tema sugerem que a aprendizagem aberta permite que as pessoas aprendam quando, onde e ao ritmo que satisfaz as suas necessidades, face às suas circunstâncias pessoais. (MANPOWER SERVICES COMMISSION, 1984).
Sugerem ainda que não deve haver exigências mínimas de qualificação para a entrada do aluno (BAILEY, 1987) ou ainda que os estudantes em sistemas abertos de educação devem escolher quando, o quê e como querem aprender (CUNNINGHAM, 1987) (SANTOS, 2009, p. 290, citado por Andreia Inamorato dos Santos.
O conceito de educação aberta tem vindo a evoluir, alargando-se às práticas pedagógicas, teorias e tecnologias aplicadas à educação. É neste contexto que surge a noção de "recurso aberto".
Esta filosofia de ensino universal, para todos, inserido no modelo da escola inclusiva, baseia-se no pressuposto de que nem só os recursos devem ser abertos, como os próprios programas e software educacional o devem ser, de forma a que os docentes e alunos possam utilizá-los livremente, como editores e produtores de saber. Neste sentido, existem, felizmente, muitos programas em "open source", por oposição a outros que são pagos e, portanto, menos acessíveis.
Deixo um mapa conceptual, onde o Grupo Sintra, a que pertenço, procurou sistematizar estes conceitos, através de uma ferramenta bastante útil, o Mindomo.
No decurso desta formação, farei aqui referência a outros programas educacionais abertos, considerando as suas vantagens e os seus pontos menos fortes. O Mindomo permite a realização de sínteses de matérias, explanação de conceitos, hierarquização de temas e de categorias conceptuais. Como ainda permite a inserção de vídeos, imagens e gráficos, torna-se também bastante útil para a apresentação de assuntos educacionais ou empresariais com alguma animação. É interessante preparar uma sessão / aula com o Mindomo: a focalização que este permite, leva a que cada etapa da sessão seja aumentada no momento próprio, sem se perder a noção do todo.
Sugerem ainda que não deve haver exigências mínimas de qualificação para a entrada do aluno (BAILEY, 1987) ou ainda que os estudantes em sistemas abertos de educação devem escolher quando, o quê e como querem aprender (CUNNINGHAM, 1987) (SANTOS, 2009, p. 290, citado por Andreia Inamorato dos Santos.
O conceito de educação aberta tem vindo a evoluir, alargando-se às práticas pedagógicas, teorias e tecnologias aplicadas à educação. É neste contexto que surge a noção de "recurso aberto".
Esta filosofia de ensino universal, para todos, inserido no modelo da escola inclusiva, baseia-se no pressuposto de que nem só os recursos devem ser abertos, como os próprios programas e software educacional o devem ser, de forma a que os docentes e alunos possam utilizá-los livremente, como editores e produtores de saber. Neste sentido, existem, felizmente, muitos programas em "open source", por oposição a outros que são pagos e, portanto, menos acessíveis.
Deixo um mapa conceptual, onde o Grupo Sintra, a que pertenço, procurou sistematizar estes conceitos, através de uma ferramenta bastante útil, o Mindomo.
No decurso desta formação, farei aqui referência a outros programas educacionais abertos, considerando as suas vantagens e os seus pontos menos fortes. O Mindomo permite a realização de sínteses de matérias, explanação de conceitos, hierarquização de temas e de categorias conceptuais. Como ainda permite a inserção de vídeos, imagens e gráficos, torna-se também bastante útil para a apresentação de assuntos educacionais ou empresariais com alguma animação. É interessante preparar uma sessão / aula com o Mindomo: a focalização que este permite, leva a que cada etapa da sessão seja aumentada no momento próprio, sem se perder a noção do todo.
Ao explorar outros softwares educacionais de licença aberta, produzi uma pequena história sem pretensões artísticas, através do Storybird, a qual se encontra publicada AQUI.
O Storybird é um programa muito útil para estimular a imaginação dos alunos e o gosto pela escrita. Ideal para alunos autistas ou com síndrome de Asperger que
têm dificuldade em exprimir sentimentos. Também é um bom instrumento de
desenvolvimento da escrita (sequencialização lógico-temporal /
articulação de discurso / coerência / coesão intertextual / ortografia e
sintaxe). O limite de caracteres em cada slide, obriga ao exercício da síntese e à
contenção do discurso. Esta necessidade de economia nas palavras pode
ser também um ponto a desfavor, porque as imagens a partir das quais se tece a narrativa, ou a descrição espacial, são extremamente ricas
e complexas, requerendo integração e mecanismo de coesão na passagem de
umas para as outras. É o programa ideal para o desenvolvimento de atividades de escrita colaborativa numa turma, ou com um grupo de colaboradores restritos, por permitira a formação de um espaço de partilha, uma espécie de sala de aula virtual para atividades conjuntas. O programa apresenta a vantagem de permitir a impressão dos recursos em formato livro, embora esta impressão tenha de ser paga, até pelos próprios autores, o que o transforma num recurso não aberto, enquanto objeto físico.
Apercebi-me, por conseguinte, de que ainda há muito a fazer em termos do licenciamento deste tipo de programas. Tudo começa, desde logo, pela limitação de recursos e ferramentas disponíveis, ou até de espaço, o que não ocorre nas edições Premium, que são pagas. Parece existir ainda um fosso entre os interesses económicos das editoras e fornecedores de conteúdos e a necessidade de liberalizar o acesso à informação e ao conhecimento a todos e em qualquer ponto do mundo, de forma gratuita, paradigma de uma sociedade que se quer mais igualitária.
2ª atividade
Foi elaborado o desenho instrucional de uma atividade conjunta (Educação Especial, Português, Matemática e Tic) no UDL Lesson Builder. Trata-se de um organizador de aulas que é bastante completo e segue as etapas fundamentais de qualquer percurso de aprendizagem. Os conhecimentos de inglês são fundamentais para compreensão dos diversos conceitos: objetivos, competências, metas, conteúdos curriculares, entre outros. No entanto, este tipo de programas constitui um referencial fundamental para quem pretende planificar a construção de recursos em função de determinados alvos, como é o caso dos alunos com NEE.
A planificação do nossos grupo, que foi conjunta, constitui exemplo, mesmo que imperfeito, do que se poderia realizar correntemente na escola se os programas de ensino estivessem menos estratificados e os saberes mais próximos.
Ficam-nos algumas dúvidas sobre alguns itens propostos pelo programa, os quais não utilizamos na íntegra. Parece-nos, contudo, que utilizamos aqueles que a nossa experiência alcança e estimamos fundamentais para ajudar os alunos a fazerem a construção do próprio processo de aprendizagem com autonomia crescente.
3ª atividade
Ainda quando a atividade dois se encontrava em fase de atualização, elaborei em formato Book Builder, o recurso aberto que se segue. Trata-se de uma história que pretende contextualizar a categoria nocional e gramatical do tempo junto de alunos do 3º ciclo com síndrome de Asperger ou autismo, entre outros. Tem um questionário que pode ser teste de escuta ou de leitura, consoante o professor queira aplicá-lo a partir do texto oral ou do texto escrito. O recurso serve também de motivação e inicia a sequência didática. Foi mais tarde recuperado, já no final do percurso, pela Matemática, para que a história servisse de contextualização aos problemas apresentados, fechando-se, assim, de forma harmoniosa, um ciclo de aprendizagem.
O programa tem algumas limitações. Não foi possível gravar voz diretamente. Ao colocar um ficheiro Mp4 de uma gravação em Audacity, nem só o tamanho do recurso era excessivo (mesmo dividido em 4 partes) como o programa não reconhecia Mp4. Para resolver esta questão, coloquei os ficheiros na Box e apliquei o link de cada uma das partes na página respetiva. Os coachers também "dizem" o texto, mas é preciso selecioná-lo. A vantagem do texto gravado é a expressividade que se ganha, já que as vozes impessoais, mas ainda assim bastante profissionais dos coachers, são demasiado frias e inexpressivas.
O fundamental, parece-me, é conhecer uma grande diversidade de possibilidades, porque um só programa não esgota em si todas as funcionalidades que pretendemos utilizar. Ainda não encontrei um software aberto que substitua com vantagem o Captivate que é pago e bastante caro. O meu segundo recurso elaborado para esta formação recorreu ao velhinho Power Point renovado pelo Windows 8.1 mas ainda assim muito limitado, quando queremos combinar a exposição de informação e de exemplificação com as diversas matrizes de quizz, de forma a introduzirmos mais interatividade e autonomia. Ficou-me a frustração de ter falhado, pela falta de tempo, na introdução de voz neste segundo recurso, a qual me parece fundamental para o público a que se destina. Em breve colocarei aqui o link para a nova versão falada.
Aqui ficam então os recursos da unidade didática do
Grupo Sintra destinada a alunos do 3º ciclo e do Secundário. Como já se disse, optamos
por realizar um trabalho transversal, conjugando conteúdos curriculares
de quatro disciplinas: Educação Especial, Português, Matemática e TIC.
- Recurso de Português: Teste de compreensão oral e de leitura; estudo da anterioridade e da posterioridade a partir de uma narrativa.
Este recurso constitui também motivação e introdução ao tema da unidade.
- Recurso de TIC: construção de Gráficos e Tabelas em Excel
Exemplo da utilização de um "Tutorial sobre a construção de tabelas e gráficos em Excel", que pode ser visualizado pelo aluno autonomamente e em diferentes contextos.
- Recurso de Português e de Educação Especial: orientação temporal / desenvolvimento de competências comunicativas
Atividade de apoio à orientação do aluno no tempo, com múltiplos exemplos, com ênfase nas diversas categorias temporais, de forma a apoiar a construção do conhecimento. Pretende-se que o aluno realize a atividade em interação com o professor ou com um colega, de forma a desenvolver as competências da oralidade, ao mesmo tempo que compreende a organiza as suas rotinas.
- Recurso de Educação Especial: observação e análise do Horário Escolar Semanal
Nota: Disponibilizar o horário transcrito em código Braille para os alunos cegos que frequentam este ano de escolaridade.
- Recurso de TIC: Exercício criado no Excel para exploração dos conceitos "frequência", "duração" e "periodicidade" das disciplinas presentes na carga horária do aluno.
Nota - No caso dos alunos com deficiência visual, ter em conta que: (1) para os alunos cegos, a observação e análise dos gráficos deve ser substituída pela observação e análise de tabelas/quadros complementados com informação tão descritiva quanto possível; (2) para os alunos com baixa visão os quadros/tabelas e/ou gráficos devem ser apresentados com elementos contrastantes, nítidos e legendas claras num tipo de letra 'limpa' (p.e. Arial).
- Recurso de Matemática: resolução de problemas relacionados com o cálculo de coordenadas temporais e espaciais a partir de um Gráfico criado em Geogebra.
Se este link não funcionar, agradecemos que procurem utilizar diferentes browsers, colando diretamente o endereço eletrónico:
http://bookbuilder.cast.org/view.php?op=view&book=86849
Enquadramento dos problemas com base na história do recurso inicial de Português.
Grupo Sintra REA
Ana Falé, Cátia Marques, Clara Franco, Júlia Barata e Margarida Loureiro
- Recurso de Português: Teste de compreensão oral e de leitura; estudo da anterioridade e da posterioridade a partir de uma narrativa.
Este recurso constitui também motivação e introdução ao tema da unidade.
- Recurso de TIC: construção de Gráficos e Tabelas em Excel
Exemplo da utilização de um "Tutorial sobre a construção de tabelas e gráficos em Excel", que pode ser visualizado pelo aluno autonomamente e em diferentes contextos.
- Recurso de Português e de Educação Especial: orientação temporal / desenvolvimento de competências comunicativas
Atividade de apoio à orientação do aluno no tempo, com múltiplos exemplos, com ênfase nas diversas categorias temporais, de forma a apoiar a construção do conhecimento. Pretende-se que o aluno realize a atividade em interação com o professor ou com um colega, de forma a desenvolver as competências da oralidade, ao mesmo tempo que compreende a organiza as suas rotinas.
- Recurso de Educação Especial: observação e análise do Horário Escolar Semanal
Nota: Disponibilizar o horário transcrito em código Braille para os alunos cegos que frequentam este ano de escolaridade.
- Recurso de TIC: Exercício criado no Excel para exploração dos conceitos "frequência", "duração" e "periodicidade" das disciplinas presentes na carga horária do aluno.
Nota - No caso dos alunos com deficiência visual, ter em conta que: (1) para os alunos cegos, a observação e análise dos gráficos deve ser substituída pela observação e análise de tabelas/quadros complementados com informação tão descritiva quanto possível; (2) para os alunos com baixa visão os quadros/tabelas e/ou gráficos devem ser apresentados com elementos contrastantes, nítidos e legendas claras num tipo de letra 'limpa' (p.e. Arial).
- Recurso de Matemática: resolução de problemas relacionados com o cálculo de coordenadas temporais e espaciais a partir de um Gráfico criado em Geogebra.
Se este link não funcionar, agradecemos que procurem utilizar diferentes browsers, colando diretamente o endereço eletrónico:
http://bookbuilder.cast.org/view.php?op=view&book=86849
Enquadramento dos problemas com base na história do recurso inicial de Português.
Grupo Sintra REA
Ana Falé, Cátia Marques, Clara Franco, Júlia Barata e Margarida Loureiro
Reflexão final
Uma formação não termina com o envio do trabalho
final. Eu diria que é justamente nesse momento que o processo de
formação se inicia de uma forma mais interiorizada, com a possibilidade
de estabelecermos conexões e ajustamentos com os nossos conhecimentos,
originando-se assim novas práticas. Esta formação não foge à regra,
sobretudo porque reuniu um enorme potencial de novas tecnologias
facilitadoras da aprendizagem. De todos os programas apresentados, terei
tomado contacto com um número ínfimo, mas sei agora que existem e para
que servem. A exploração não cabe nas quatro semanas do módulo. Porém,
para mim, o mais importante foi justamente a clarificação introduzida
pelo conceito de recursos educativos abertos. É uma ideia fantástica, é a
verdadeira democracia no ensino, a igualdade de acesso à informação e
ao conhecimento, introduzida pela internet e pelas novas tecnologias ao
serviço da divulgação científica, cultural e educacional.
Desde há muito tempo editora de conteúdos em plataformas moodle e na internet, sempre me preocupou a utilização de recursos na íntegra ou a sua adaptação aos meus propósitos. Compreendo agora que o conceito de recurso aberto abrange a possibilidade de, conforme vontade expressa do seu autor, nas licenças do Creative Commons, os recursos poderem ser usados na íntegra, noutros contextos educativos, ou adaptados para outros públicos. Tal clarificação veio abrir as portas ao trabalho colaborativo entre docentes, mas, mais do que isso, veio abrir aos alunos o acesso livre a bons recursos, testados, aperfeiçoados por uma comunidade alargada de produtores de conteúdos de livre circulação. Estes últimos são a garantia de que as grandes empresas dedicadas à informação paga na internet não a poderão monopolizar facilmente. Por outro lado, às bibliotecas públicas, com orçamentos cada vez mais diminutos, abre-se todo um universo de informação livre para enriquecimento das suas coleções digitais. Pelo exposto, posso concluir que a frequência deste módulo me trouxe uma espécie de emancipação que me impulsionou a criar mais e melhores conteúdos. São disso prova tímida os dois espaços que criei, este espaço (recursosabertosdeportugues.blogspot.com) que é também o meu portefolio, e o centro de recursos do 1º ciclo da Biblioteca do meu agrupamento (infothekaprimeirociclo.blogspot.com).
Desde há muito tempo editora de conteúdos em plataformas moodle e na internet, sempre me preocupou a utilização de recursos na íntegra ou a sua adaptação aos meus propósitos. Compreendo agora que o conceito de recurso aberto abrange a possibilidade de, conforme vontade expressa do seu autor, nas licenças do Creative Commons, os recursos poderem ser usados na íntegra, noutros contextos educativos, ou adaptados para outros públicos. Tal clarificação veio abrir as portas ao trabalho colaborativo entre docentes, mas, mais do que isso, veio abrir aos alunos o acesso livre a bons recursos, testados, aperfeiçoados por uma comunidade alargada de produtores de conteúdos de livre circulação. Estes últimos são a garantia de que as grandes empresas dedicadas à informação paga na internet não a poderão monopolizar facilmente. Por outro lado, às bibliotecas públicas, com orçamentos cada vez mais diminutos, abre-se todo um universo de informação livre para enriquecimento das suas coleções digitais. Pelo exposto, posso concluir que a frequência deste módulo me trouxe uma espécie de emancipação que me impulsionou a criar mais e melhores conteúdos. São disso prova tímida os dois espaços que criei, este espaço (recursosabertosdeportugues.blogspot.com) que é também o meu portefolio, e o centro de recursos do 1º ciclo da Biblioteca do meu agrupamento (infothekaprimeirociclo.blogspot.com).
Resta-me ainda destacar a vertente didática do
módulo. Gostei de trabalhar com os programas organizadores de aulas, o
Lesson Builder, sobretudo, que não nos deixa esquecer as fases
fundamentais de um percurso de aprendizagem. No nosso caso, por estarmos
a planificar quatro semanas de aulas, não pudemos aproveitar todas as
potencialidades destes programas, mas resta-nos o orgulho de termos
entrecruzado saberes, numa espécie de projeto de ensino que raramente
ocorre nas escolas.
A enorme falta de disponibilidade sentida por todos,
nesta altura do ano letivo, originou demoras e pressas na conclusão dos
recursos e algumas possíveis imperfeições, mas deu-nos o enorme prazer
da partilha. A matemática, afinal, funciona melhor com o suporte
linguístico, com um pouquinho de ficção e de sonho e o português ganha
se se tornar mais objetivo. As TIC ajudam a organizar o conhecimento e
fazem-no melhor se o aluno perceber a sua utilidade prática e imediata
na sua vida escolar.
Uma palavra ainda para o trabalho dos restantes
formandos. Deu-me uma enorme satisfação acompanhar a elaboração de
recursos em programas que desconhecia. Foi um apontamento muito
positivo, sobretudo porque há muitos colegas do Ensino Especial a
participar e a sua experiência teve o dom de nos ajudar a olhar de outra
maneira as dificuldade destes alunos.
Termino, com a satisfação do trabalho realizado e
agradeço o convite que me foi feito pelo Crtic de Sintra, bem como a
sempre atenta orientação dos nossos formadores.
31 de dezembro de 2013
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